blog em memória da gazetilha que "circulou na cidade de Cachoeira do Arari (ilha de Marajó, Estado do Pará) no biênio 1906 / 1907. Fôlha pequena, a 3 colunas. Redigido por Alfredo N. Pereira." (cf. Carlos Rocque, "Grande Enciclopédia da Amazônia"). O editor era meu avô paterno, usava tipográfica manual no Chalé celebrizado nos romances de Dalcídio Jurandir, notadamente "Chove nos campos de Cachoeira" e "Três casas e um rio".

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

a Folha-Miúda e o pacto verde do cooperativismo

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desde 2007 e 2008, respectivamente, com o "Plano de Desenvolvimento Territorial Sustentável do Arquipélago do Marajó" (PLANO MARAJÓ)e o programa "Territórios da Cidadania - Marajó" uma ampla cooperação sem precedentes entre governos federal, estadual, municípios e sociedade civil está em curso no estuário Pará-Amazonas destinada a fazer acontecer as Metas do Milênio até 2015 em benefício da gente marajoara numa região insular dentre os piores IDH's do país.

mencionado como polo turístico, Marajó tem potencial ecoturístico de base comunitária para concorrer com mercados como Costa Rica, por exemplo. Todavia, para sair das maravilhas do potencial cantado em prosa e verso será preciso que as comunidades locais, em número em torno de 500, sejam amparadas pelo fomento através de atividades práticas de aprender fazendo. Para tanto há que se avançar nas ações do Projeto "Nossa Várzea" de regulariazação fundiária integradas a planos de manejo ambiental comunitário e a concluão do "Inventário Nacional de Referências Culturais - Marajó", com que podem ser formatados novos produtos para o mercado em economia solidária.

uma boa logomarca para estes produtos, casando natureza e cultura, poderia se inspirar numa árvore nativa típica da paisagem cultural marajoara. Antes do assoreamento e devastação da mata ciliar do Arari, na beira do rio em frente ao chalé de residência de meu avô Alfredo Pereira existiu um frondoso pé da árvore popularmente chamada Folha-Miúda, típica de mata ciliar na ilha do Marajó. O romancista Dalcídio Jurandir resgatou esta árvore nas suas memórias de infância, ele escreveu que gostaria de ser enterrado debaixo da velha árvore. Brincadeiras e imaginações ficaram na lembrança habitando a sombra da Folha-Miúda onde passarinhos e estrelas se confundiam no olhar do menino através das ramagens.

a que vem isto agora às letras virtuais da folha miúda que é esta imitação da gazetilha do capitão Alfredo (ou major Alberto no romanceiro dalcidiano)? É que o rio e o lago Arari pedem socorro e não há forças no mundo capaz de salvar o Arari e a grande ilha da foz do rio Amazonas sem cooperação e melhoria de vida das populações tradicionais da região, a "Criaturada grande de Dalcídio"... Uma sugestão para acelerar o cooperativismo na Amazônia Sustentável com foco na economia solidária.

Representantes da ACI-Américas propõem ações para o cooperativismo em Brasília

Participaram 15 representantes dos países que fazem parte da ACI-Américas.

A representação e a integração das cooperativas do continente americano foram discutidas esta semana, em Brasília (DF), na Reunião do Conselho de Administração Regional da ACI-Américas. O presidente Márcio Lopes de Freitas participou da mesa de discussão ao lado do presidente da ACI-Américas, Ramón Imperial e do diretor Geral, da instituição, Manuel Mariño. Participaram ainda 15 representantes dos países que fazem parte da ACI-Américas.

O ponto alto dos debates foi a Conferência Regional e Assembleia, que acontecem na Argentina, em novembro 2010 além do planejamento de ações para o ano de 2012, definido pela ONU como Ano Internacional das Cooperativas. Também foi avaliada pela Aliança Cooperativa Internacional para o continente americano a proposta da inserção de um novo princípio para o cooperativismo, que seria o 8º, com o tema preservação do meio ambiente.

“Há uma preocupação crescente do movimento cooperativista com respeito às questões ambientais. No último encontro geral que realizamos (em 2009, na cidade de Guadalajara, no México) os participantes decidiram criar o Pacto Verde Cooperativo e também sugeriram o novo princípio”, explica o diretor regional da ACI Américas, Manuel Mariño.

Em 2010 a Aliança Cooperativa Internacional para as Américas (ACI-Américas) comemora 20 anos de atuação. Funcionando desde então na cidade de San José, Costa Rica, a instituição promove o cooperativismo assessorando no apoio político, social e comercial das organizações que fazem parte do movimento. A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) é uma das instituições parceiras e atualmente, Márcio Lopes de Freitas, presidente da OCB, é vice-presidente da ACI Américas.

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